sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Filme: Alguém tem que ceder.

Olá queridos, final de semana está chegando e pra quem vai ficar em casa ou quer assistir filme um dia desses vai ai uma super dica. Sabe aqueles filmes que você não espera nada, mas acaba saindo do local com uma boa impressão? Esse é o caso da comédia Alguém Tem Que Ceder.



A história é a seguinte: O empresário bem-sucedido e dono de uma gravadora de Hip Hop, Harry Sanborn (Jack Nicholson, brilhante como sempre), é um solteirão requintado de 63 anos famoso pelos seus relacionamentos amorosos curtos e sempre com mulheres muito mais jovens, as tradicionais novinhas. rs


Durante o seu último relacionamento com uma garota chamada Marin (Amanda Peet), Harry acaba sofrendo um enfarte bem na hora “H” e fica de molho na casa de praia da mãe de sua namorada, a bem-sucedida escritora Erica Barry (Diane Keaton). O problema é que Erica já é uma senhora de 50 anos divorciada e amorosamente frustrada. Bom, o que acontece daí para frente, você já deve ter imaginado. E é exatamente este o tempero do filme: mostrar como se “recomeça” uma relação amorosa após os 50 anos e os conflitos que podem surgir de dois temperamentos tão diferentes. Para complicar ainda mais a situação do casal, um jovem médico, Julian Mercer (Keanu Reeves), também acaba se apaixonando pela “coroa” Erica e coloca em cheque o sentimento da escritora. Ela deve ficar com a experiência e maturidade de Harry ou a juventude e as “aventuras” de Julian?


Grande parte das situações cômicas surgem mesmo ao mostrar esse relacionamento entre duas personagens mais velhas e experientes, mas que carregam aquela euforia típica dos adolescentes quando se trata de um novo amor.


O filme também usa e abusa de um humor suave, divertido e sem apelações. A cena de sexo entre os dois personagens, por exemplo, é muito legal e não cai em nenhum momento para a baixaria (como outros filmes acabam fazendo para chamar a atenção).


O desenvolvimento da trama é bem cadenciado, apesar do filme ser longo demais. O final, em especial, é muito demorado e o destino de certos personagens, outrora importantes acaba beirando o ridículo.

Mas nada disso importa, pois o filme acaba funcionando mesmo é na química presente no relacionamento entre Keaton e Nicholson. Você não para de torcer um minuto pelo destino dos dois juntos e realmente tem a impressão que eles devem ter alguma coisa na vida real dada a intimidade e o carinho que eles acabam demonstrando na tela grande.

Uma boa comédia, com excelentes atores, que você provavelmente vai até se esquecer daqui a alguns meses, mas ideal para assistir com aquela pessoa especial.
E aí, vão se arriscar a essa incrível comédia romântica? Espero que sim, eu já assisti esse filme três vezes rs
Beijos,

Jusley.

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