Olá queridos, hoje vim falar sobre um seriado pra vocês, um seriado chamado "Sex and the city". Primeiro, é preciso lembrar que esse seriado é antigo. A primeira temporada é de 1998, então imaginem, é quase que outro mundo para nós. A resolução de tela é baixa, não possui uma boa qualidade, mais de qualquer forma eu a adoro.
O seriado completo são seis temporadas, curtos episódios mais que te deixa querendo cada vez mais e mais, além dos 2 filmes (que claro irei falar em outro post muito em breve), quando conheci "Sex and the city" foi assistindo o primeiro filme e de cara já fiquei apaixonada, romance, marcas famosas, confusões que cada uma das personagens levam, até então eu não sabia da existência da serie, até que um dia vasculhando os sites achei a serie e fiquei chocada que ainda não sabia que eu não a tinha e não havia assistido hahaha, sou suspeita pra falar porque adoro a serie e os filmes..
Sex And the City é badalada e aclamada série da HBO que mostrou por seis temporadas o mundo fashion e glamoroso de Nova York como nenhuma outra. A personagem principal é Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker), escritora de coluna sobre relacionamentos e uma apaixonada inveterada, na série ainda temos Samantha (Kim Cattrall), a predadora do grupo, sempre afim de uma boa curtição, Charlotte (Kristin Davis) é a mais “dona de casa” das quatro, focada em construir família, criar filhos, mas tudo sem perder o charme e Miranda (Cynthia Nixon), vive presa a vida estressante de ser advogada. Juntas essas amigas viveram grandes momentos pelas ruas, boates e cafés de Nova York, nos divertindo e nos emocionando.
A série basicamente gira em torno da vida de quatro mulheres: Carrie, Charlotte, Miranda e Samantha. Todas têm mais de 30 anos e ainda são solteiras. Será que as mulheres podem fazer sexo como os homens? Isto é o que a colunista Carrie Bradshaw vai tentar descobrir nessa surpreendente série de TV . Fazendo de cobaia suas três melhores amigas e a si mesma, Carrie investiga o que uma mulher de trinta e poucos anos tem que fazer para se divertir em uma cidade cheia de solteiros convictos, que acham que compromisso é só para os não comprometidos. Então junte-se a Carrie, Sam, Miranda e Charlotte nesta sexy e sofisticada análise de algumas das perguntas mais quentes do momento. Serão os relacionamentos a religião dos dias atuais? Serão os triângulos amorosos a nova fronteira sexual? Caso positivo, quem deve fazer o quê, com quem e quando? E se as solteiras podem fazer sexo com qualquer homem, a qualquer hora, em qualquer lugar, como as casadas presumem que isso pode acontecer a qualquer hora, em qualquer lugar, com os maridos delas?
Carrie é jornalista e autora de uma coluna semanal publicada no
The New York Star, onde escreve sobre relacionamentos, sexo e a cidade de Nova York. Ela é o que muitos chamariam de mulher fútil, por ser totalmente tarada por sapatos e moda. Ademais, é o retrato da típica mulher insatisfeita, porque quando está solteira, quer estar casada, quando está em um relacionamento sério rumando ao casamento, entra em pânico e quer voltar a ser solteira. Sua grande frustração amorosa resume-se ao inalcançável Mr. Big, um quarentão bem sucedido que tem alergia a compromissos e que a deixa cozinhando em banho-maria durante todas as temporadas. Apesar de adorar e me divertir muito com a Carrie, confesso que ela foi a personagem que mais me irritou, por suas inúmeras infantilidades e inconstâncias. Talvez por ter me identificado demais com ela?
Charlotte representa a mulher "em extinção", aquela que sonha com o Príncipe Encantado, com o casamento perfeito, com os finais felizes. Apesar de ser bem sucedida profissionalmente trabalhando em uma Galeria de Arte, seu sonho é casar, ter filhos e ser a mãe e a esposa perfeita. Simples assim. Em razão disso, sofre muito preconceito sendo constantemente acusada de prejudicar o "movimento feminista" e todas as conquistas que as mulheres alcançaram nesses anos todos. A meu ver ela é incompreendida. Na verdade Charlotte é a personificação da esperança e do amor, e todas temos um pouco de Charlotte dentro de nós, mas nem todas têm coragem de assumir sua real personalidade e sentimentos e ir à luta pelos seus sonhos, por mais sem sentido ou pequenos que eles possam parecer aos olhos dos outros.
Miranda é a mulher do século XXI, guerreira, independente, profissional bem sucedida e solitária. Seu sonho é crescer profissionalmente, se tornar sócia do escritório de advocacia onde trabalha, comprar um bom apartamento, não depender de homem nenhum, etc. Mas ao ir em busca desses sonhos, praticamente materiais, fez com que ela desse as costas para outros desejos intrínsecos da mulher: ter uma família e filhos. Miranda criou uma casca tão grossa e impenetrável a relacionamentos que assusta os homens com quem se relaciona e os afugenta assim que percebe que a relação pode ficar mais séria. Ela não se permite fraquejar, não se permite ser "mulherzinha", não se permite amar, mas ao mesmo tempo percebe que sente um vazio em sua vida que não consegue preencher, um vazio que se torna evidente a cada vez que ela chega em casa do trabalho e não tem ninguém com quem conversar, e a única coisa que lhe resta é assistir TV acompanhada por seu gato e alguma comida congelada.
Samantha é uma mulher mais velha, beirando os quarenta e poucos anos, apesar de não admitir para ninguém, muito menos para si. Talvez Samantha represente o lado masculino que as mulheres mais abominam, mas que no fundo sempre tiveram vontade de ser, nem que fosse por uma única vez, mas que nunca se permitiram por causa do moralismo da sociedade. Samantha é uma "pegadora". Totalmente avessa aos relacionamentos, seu maior pavor é pensar na ideia de namorar ou então casar. Ela é uma RP bem sucedida e tira vantagens do seu cargo para conquistar um homem a cada noite. É ela quem seduz, quem leva para cama e quem não liga no dia seguinte. É ela quem despedaça os corações alheios. Tudo o que ela quer é transar e se satisfazer sexualmente. Dotada de um poderoso ego e de uma vaidade gigantesca, Samantha consegue tudo o que deseja, mas um dia ela vai descobrir que a vida não se resume a isso. (eu me diverto muito com ela hahaha)
Todos os episódios de
Sex and the City possuem uma sequência lógica. No decorrer de cada um vamos conhecendo melhor as personagens e nos conectando com as suas vidas, além de sermos apresentados a um drama central, que geralmente é o objeto da matéria da coluna da
Carrie. Ao final da sexta temporada é possível perceber o crescimento que as meninas tiveram e como todas as pontas soltas foram se conectando. Como as amigas sempre dizem: nada é por acaso, tudo tem uma razão de ser e tudo o que enfrentamos hoje é necessário para a pessoa que iremos nos tornar amanhã. O final é simplesmente lindo, apaixonante e emocionante. É claro que chorei, né?! haha
Não tem como não se apaixonar por cada uma das mulheres da história, não tem como não se identificar com elas. Cada uma delas representa um pedaço de nós. Os dilemas vividos por elas são atemporais. Por mais que o seriado seja antigo, até hoje questionamos o que elas questionavam, até hoje não encontramos respostas para as suas dúvidas, e até hoje sofremos dos seus maus sem encontrar a cura.
Sex and the City não nos oferece uma resposta para os questionamentos da vida, do que é ser mulher, esposa, profissional, mãe, amiga, filha, do papel que representamos na sociedade atual, do que devemos ser, do que é certo ou errado ao ser uma mulher ou a se portar como tal. Ele não cria um desfecho para essas indagações, pelo contrário, ele cria uma abertura para pensarmos sobre elas, debatermos sobre elas e encontrarmos a melhor resposta para nós mesmas.
Impossível a cada episódio não ficar divagando sobre as perguntas que cada personagem faz e não olhar para as nossas próprias vidas, analisando nossas escolhas e nosso dia-a-dia. E isso para mim, é o mais importante, e me senti completamente órfã quando o seriado acabou. E agora, com quem vou discutir todas as dúvidas diárias que tenho? Quem vai me entender tão bem como elas me entenderam? Ademais, fiquei me deleitando com a amizade construída entre elas. A vida toda sonhei em ter amigas tão leais e companheiras como elas são uma para outra. Elas são diferentes, têm ideias e comportamentos diferentes, mas se aceitam, se respeitam, se amam, desejam o melhor uma para a outra e enxergam as qualidades que cada uma tem, além de claro, enxergar os defeitos, mas os defeitos não as assustam ou as repelem, pelo contrário, as agregam, e isso é algo completamente difícil de encontrar nos dias de hoje.
Pra quem nunca assistiu a serie não se engane com os primeiros episódios, o seriado vai ficando cada vez melhor a cada temporada, não desista na primeira haha, quer um motivo maior pra assistir Sex and the city? Este ano a famosa e queridíssima cantora Beyoncé e seu marido Jay-z sairão em turnê juntos (ON THE RUN TOUR) e logo na primeira música que eles cantam juntos ele diz que Beyoncé assiste a serie e inclusive é louca por uma das personagens, cata só:
Me conta, você já assistiu? Vai se arriscar a assistir e se apaixonar por essa incrível historia? Espero que sim rs
Beijos
Jusley.