Os passos de Elise Clifton-Ward (Angelina Jolie) são acompanhados de perto pela equipe chefiada pelo inspetor John Acheson (Paul Bettany). O motivo é que ela viveu por um ano com Alexander Pearce, procurado pela polícia devido a sonegação de impostos em torno de 700 milhões de libras. Ninguém sabe como é o rosto de Pearce, nem mesmo Elise, já que ele passou por várias operações plásticas para escapar de seus perseguidores. Ele enfim entra em contato com Elise ao lhe enviar um bilhete, onde pede que vá encontrá-lo em Veneza e, no caminho, procure alguém com tipo físico parecido com o seu, para enganar a polícia. Elise segue as ordens à risca e, no trem a caminho da cidade italiana, se aproxima do professor de matemática Frank Tupelo (Johnny Depp), que viaja sozinho. Ele fica atraído por sua beleza e aceita a oferta de ir até o hotel dela, assim que chegam a Veneza. Só que logo Frank se torna alvo de Reginald Shaw (Steven Berkoff), um poderoso gângster que teve mais de US$ 2,5 bilhões roubados por Pearce.
“O Turista” (The Tourist, Sony Pictures, 2011) foi um filme elaborado para ser uma história de ação e suspense. Tudo nos leva a acreditar que será isso o que iremos encontrar, contudo o que vemos de fato é um filme que mais parece “comédia romântica”, com pitadas de ação e investigação.
Elise (Angelina Jolie) é uma misteriosa mulher que está em um café em Paris sendo vigiada por agentes secretos quando recebe um bilhete dizendo para entrar em um trem e fingir que ela conhece essa pessoa. Como vamos descobrir mais tarde, o autor do bilhete é um fugitivo que fez uma operação plástica para ficar irreconhecível e que é procurado tanto por esses agentes quanto pela máfia de quem roubou muito dinheiro. Até mesmo me pergunto se é tão fácil assim roubar da máfia, já que há sempre alguém em algum filme que já o fez.
A trama básica já é conhecida de quem frequenta os cinemas e vê os trailers: homem (Depp) é confundido pela Scotland Yard e por um grupo de mafiosos com outro. Isso porque a personagem de Angelina Jolie obedece às instruções de conversar com um estranho num trem para Veneza, de modo que aqueles que a estavam espionando achassem se tratar do tal homem procurado.
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