Na história conhecemos uma época remota onde uma criatura sobrenatural e maléfica aterrorizava toda a população, ela era chamada “Rainha das Bruxas”. Esta perigosa feiticeira nutria um ódio mortal pela humanidade e por isso matou muitas pessoas, destruiu vidas e famílias, e ainda planejava amaldiçoar toda a raça humana para sempre. Até que um dia um grupo de valentes guerreiros decide dedicar a vida à caçar e exterminar de uma vez por todas esse mal que instalou-se sobre a terra.
Os caçadores de bruxas então vão até o ‘ninho’ da Rainha das Bruxas, uma árvore feia e cheia de mau agouro onde ela se escondia. Lá eles ficam cara a cara com o mal e muitos são confundidos e alguns até mesmo mortos. Porém um homem, chamado Kaulder (Vin Diesel), consegue vencer o medo e desafiar a bruxa. Então ele a golpeia para a morte, porém antes de morrer ela amaldiçoa o pobre guerreiro. Kaulder fica condenado a viver eternamente, sofrer e jamais encontrar seu descanso. E assim começa a saga do último caçador de bruxas.
Mais de duzentos anos depois nos deparamos com Kaulder vivendo nos dias atuais em Nova York. Apesar de ser um cara bem sucedido ele tem uma vida de servidão totalmente dedicada à uma ordem, chamada “o machado e a cruz”, que tem como finalidade capturar e julgar as bruxas por suas infrações mantendo assim a paz entre humanos e feiticeiros.
Kaulder é extremamente bom e eficaz no que faz e, a essa altura, já aceitou seu destino de imortalidade e, por essas e outras, ele é conhecido como “a arma”. Só que algo estranho está acontecendo na cidade e as coisas começam a ficar bem esquisitas, ainda mais quando o fiel conselheiro e amigo do caçador de bruxas, o padre Dolan, é “assassinado”. Porém antes de partir ele deixa a seguinte mensagem para Kaulder “lembre-se de sua morte”.
A partir daí este valente guerreiro precisa encontrar uma maneira de voltar no tempo para recordar todos os acontecimentos do dia em que a Rainha das Bruxas o amaldiçoou e encontrar a chave para exterminá-la definitivamente e, para isso, ele precisará da ajuda de uma inimiga natural, a bruxa Chloe.
Mas nem sempre as coisas são ruins entre eles. Com o passar dos acontecimentos Kaulder se surpreende com os fatos que vão surgindo a cada momento e também com a esperteza de Chloe e descobre que os supostos inimigos podem se mostrar muito mais leais do que se imagina e que aqueles que pareciam amigos nem sempre são confiáveis.
A história é interessante mas não posso deixar de dizer que o filme poderia ter ficado beeeeem melhor. Nosso protagonista, interpretado por Vin Diesel, parece mais com uma versão melhorada de Dominic Toretto de Velozes e Furiosos.
Sério gente, primeiro que a caracterização só teve mudanças pois o Kaulder é mais “arrumadinho”, enquanto Dom tem aquele figurino básico regata branca + jeans surrado. Ok. Daí o cara pega várias mulheres, dirige um carrão e é cheio do dinheiro (coincidência?).
Não acredito que o Vin Diesel seja um mau ator, pelo contrário, sou grande admiradora de seu trabalho, maaaas acho que o papel de Toretto ficou nele e vai ser difícil desassociar isso. O elenco também é composto por outros grandes nomes, como por exempo, Elijah Wood (Trilogia O Senhor dos Anéis), Rose Leslie (Game of Thrones) que interpreta Chloe e Michael Caine (Batman – O cavaleiro das trevas) no papel do padre Dolan que, apesar de não aparecer muito, tem grande importância na trama.
A ideia central do filme é bastante bacana apesar de ser clichê. Porém não foi muito bem aproveitada de forma que as personagens ficaram todas muito rasas e, no final de tudo, você fica com aquela sensação de “é só isso?”. Algo que não consegui identificar, não sei se a atuação ou o fato do filme ser um tanto corrido, que não permitiu que houvesse aquela conexão forte com a história. Como ponto forte podemos ressaltar os efeitos especiais que com certeza se destacam nessa produção e não decepcionam em momento algum.
Com um constante clima de suspense, sequências eletrizante de ação e uma pitada de romance,“O último caçador de bruxas” certamente sabe como te prender à trama desde o primeiro minuto. Porém nem de longe é o melhor filme do gênero, muito menos desse ator que já é consagrado e respeitado nas telas de todo o mundo. Um filme bom mas que beira o mediano e que poderia ter sido muito melhor. Mas, ainda assim, tem lá seus méritos. Segue o trailer para quem ainda não teve a oportunidade de assistir.
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