Sinopse:
Doris (Lulu Wilso) é uma garotinha solitária e pouco popular na escola. Sua mãe é especialista em aplicar golpes em clientes, fingindo se comunicar com espíritos. Mas quando Doris usa um tabuleiro de Ouija para se comunicar com o falecido pai, acaba liberando uma série de seres malignos que se apoderam de seu corpo e ameaçam todos ao redor.
O filme original realizado em 2014 foi massacrado pela crítica, mas rendeu expressivos números de bilheteria e logo uma segunda parte foi anunciada, dois anos depois. A sequência sai com o subtítulo “Origem do Mal”, evidenciando que o novo filme na verdade é um “prequel” aos acontecimentos do longa anterior. Para ser bem sincera, são poucas coisas que ligam os dois filmes e ambos funcionam melhor de forma independente.
A história se passa na década de 60, anos antes do filme anterior. O elenco e a equipe técnica é completamente diferente, mas o resultado é o mesmo: uma obra rasa, pouco assustadora e muito convencional. Os truques de sempre, os sustos de sempre e as crianças assustadas de sempre. E aí não estamos falando apenas da franquia Ouija, mas de uma série de produções que insistem em repetir a fórmula casa assustadora + espíritos atormentados + criança inocente.
Após perder o marido, Alice (Elizabeth Reaser) começa a ganhar a vida como vidente. Ela aplica pequenos golpes nas pessoas e envolve as duas filhas mais novas, a adolescente Lina (Annalise Basso) e a criança Doris (Lulu Wilson), nos truques. Ela nega estar enganando as pessoas, apenas busca dar aos clientes a sensação de "fechamento" de suas eventuais relações com pessoas que já faleceram.
Tentando aprimorar suas técnicas, Alice compra um tabuleiro de Ouija. O instrumento, no entanto, acaba chamando a atenção de Doris, desesperada para falar com o pai. A menina acaba demonstrando possuir o dom que a mãe fingia ter e a família passa a conviver com seções de conversas conduzidas por Doris.
Lulu Wilson parece ser a única que sabe o que está fazendo e como fazer, apesar de ser a integrante mais nova do elenco e não ter sua personagem aprofundada, assim todo os demais personagens. Faz expressões condizentes com o momento e com suas falas e tem uma presença forte quando atuando com outros atores mais experientes, porém os efeitos visuais em sua face muitas vezes estavam lá mais para atrapalhar do que para ajudar, com bocas grotestas e olhos brancos. Annalise Bacco fica um pouco atrás, mas é certamente uma atriz em ascensão, que pode ser, daqui alguns anos, com mais experiência e em filmes melhores, a nova queridinha de Hollywood.
O espectador, é claro, já sabe que algo de errado está para acontecer. Também, o que de bom poderia sair de colocar a filha de nove anos para conversar com espíritos. A mãe, no entanto, não vê problema. Apenas Lina demonstra ter real noção dos riscos. Neste sentido, é difícil se envolver com a história. Como torcer por personagens de erram tanto? Como se identificar com a pior mãe da história do cinema (ou a menos esperta)?
Ouija - A origem do mal possui todos os clichês de um filme de terror, facilmente identificados pelos fãs do gênero, mas consegue assustar em algumas cenas e se destaca pela atuação das meninas Lulu Wilson e Annalise Basso. Quem assistiu ao primeiro poderá obter muitas respostas e quem não viu pode começar com este e depois partir para o segundo.
Gostou do filme? Ouija é um dos meus filmes de suspense preferidos por que além de ter uma produção excelente, tem uma boa história. Vi o filme e fiquei muito satisfeita com a historia, além de que o elenco foi de primeira. Já estou esperando outro filme de terror, seguro será muito assustador.
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